A Ginecomastia é a designação que se dá à situação clínica em que as mamas masculinas estão maiores do que o considerado normal para o corpo de um homem. Ela costuma aparecer em meninos de 13 a 14 anos, como consequência das alterações hormonais da puberdade. Nestes casos, as mamas crescem por períodos de seis meses ou menos, para depois retornarem ao tamanho normal. Em cerca de 5% das vezes, entretanto, a hipertrofia persiste até a vida adulta. O crescimento exagerado das mamas é mais frequente em homens mais velhos.
As causas são variadas, além da hormonal, já citada, o acúmulo exagerado de gordura está entre as mais comuns. A técnica cirúrgica a ser utilizada depende do tipo de Ginecomastia e do seu grau. Existem basicamente duas técnicas cirúrgicas que podem ser utilizadas separadamente ou em combinação: Lipoaspiração e a Moplastia (nos pacientes com excesso de pele). E três graus: Florido, Fibroso e Intermediário. Essa classificação é útil para entender que apenas Ginecomastias em atividade, ou seja, do tipo Florido ou Intermediário terão resposta ao tratamento medicamentoso. Quando o tempo de evolução da Ginecomastia é maior que 1 ano, tem-se grande parte do tecido mamário do tipo fibroso, que não responde aos medicamentos. Portanto, o tratamento é de indicação cirúrgica.